Na edição do #PapoCorreria desta terça-feira (28), o governador Rui Costa voltou a fazer crítica ao governo federal.
Ao responder a pergunta de uma internauta, que considerou o pré-candidato a governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues como novo correira, “pois ele não para”, Rui disse que ele é “um correria dobrada” e que essa seria uma concorrência desleal porque “não tive sorte. Depois que tiraram a Dilma [Rousseff], tiveram dois presidentes que não gostam da Bahia, não gostam do Nordeste, e eu tive que governar e correr sozinho. Ele vai ter a correria, com fé em Deus, do presidente Lula e vai poder acelerar muito mais, com fé em Deus”.
Na sequência, outro internauta questionou sobre o congelamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Rui lembrou que nesta terça foi realizada a audiência de conciliação dos governadores com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tratar deste assunto. “Todos nós queremos a redução do preço dos alimentos, dos combustíveis… A inflação no Brasil disparou, infelizmente, o desemprego disparou, a miséria cresceu e o que não se pode é a Petrobras ter quase R$ 50 bilhões de lucro. Vai registrar o maior lucro da história, os importadores de combustíveis terem bilhões de lucro, os distribuidores e vendedores de combustíveis terem bilhões de lucro e a gente prejudicar a saúde, a educação, a polícia, que precisa receber seu salário, por conta dessas desastrosas medidas. O STF fez hoje uma audiência de conciliação. Vamos aguardar qual é a decisão da Suprema Corte brasileira sobre esse imbróglio que ficou, infelizmente, por falta de governo, por falta de política econômica”.
Sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC no Senado, ele disse que acha que isso deve ser apurado com rigor. “Tudo precisa ser apurado com rigor. Essa história de cobrança para se ter escola, para se ter creche, ter que pagar barra de ouro, tá pastor envolvido no meio. Eu não gosto quando se mistura política e religião. Acho que é indevida a mistura, é inadequada a mistura… Vem dar confusão e indícios fortes de irregularidades e, portanto, eu sou a favor de se apurar absolutamente tudo e se garanta a transparência das informações”.