Médico convida jovem para ir à casa dele, mas suspeito o espanca até a morte

REGIÃO METROPOLITANA SEGURANÇA

O médico Fábio Alessandro Pereira Maia, de 44 anos, foi morto após ser espancado em seu próprio apartamento por um jovem de 19 anos. Agora, a polícia investiga o que levou Makuch Zentil a agredir o profissional com socos e pontapés até a morte. O crime aconteceu no último domingo (5), na cidade de Prudentópolis, no interior do Paraná.

Fábio era casado e tinha dois filhos. No momento do crime, ele estava a sós com o rapaz. Em depoimento à polícia, o suspeito contou que usou drogas antes de matar o médico e que apenas revidou uma suposta agressão do profissional. Ele disse ainda que conheceu a vítima há três meses e que mantinha um relacionamento com ela.

A versão de Makuch, no entanto, foi rebatida pela viúva do médico em entrevista ao portal GMais Notícias. A mulher confirmou que os dois de fato se conheciam há três meses, mas que mantinham uma amizade apenas para tomar cerveja nos finais de semana. Foi ela quem reconheceu o corpo do marido, que tinha sinais de violência no rosto e nas mãos.

“Nunca levantou a mão para ninguém, tinha pavor de briga, nunca ninguém bateu nele, nunca bateu nos meus filhos, nem em mim. Isso é uma tremenda mentira”, disse a viúva.

O corpo de Fábio foi sepultado na quarta-feira (8), em Rio Branco, no Acre, sua terra natal. O jovem foi preso ainda no local do crime. Foi ele quem ligou para a polícia para avisar sobre o homicídio.

adm

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