Após se reunir com um grupo de refugiados ucranianos no Vaticano neste sábado (02), o papa Francisco afirmou que está pensando em viajar à capital da Ucrânia, Kiev, em meio à guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro.
Questionado por um dos jornalistas a bordo do avião que levava o pontífice de Roma para Malta se ele estava considerando o convite feito por autoridades ucranianas, Francisco respondeu: “Sim, está na mesa”. O religioso, porém, não deu mais detalhes.
Recentemente, o papa telefonou para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para debater a difícil situação humanitária e o bloqueio de corredores de resgate pelas tropas russas.
O argentino já condenou a invasão à Ucrânia em diversas ocasiões e se negou a aceitar a narrativa russa de que trata-se apenas de uma “operação especial”, chamando sempre o conflito de “guerra”, além de denunciar o “massacre” da população civil.
Em Malta, ao dirigir-se a autoridades locais, o papa fez uma referência à guerra na Ucrânia: “Enquanto mais uma vez um poderoso qualquer provoca e fomenta conflitos, a gente comum quer construir um futuro juntos. Na noite da guerra, não façamos evaporar o sonho da paz”.