Primeira-ministra da Nova Zelândia cancela casamento em meio a novas restrições do coronavírus

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A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou neste domingo (23), que irá cancelar seu casamento por causa das novas restrições impostas pelo país para tentar retardar a disseminação comunitária da variante Ômicron, da Covid-19.

Ardern disse que a celebração da união com com seu parceiro, o apresentador de televisão Clarke Gayford, não seria realizado nas próximas semanas como planejado. “Não sou diferente, ouso dizer, de milhares de outros neozelandeses que tiveram impactos muito mais devastadores da pandemia”, apontou. “O mais devastador é a incapacidade de estar com um familiar quando ele está gravemente doente – isso superará em muito qualquer tristeza que eu experimente”.

A Nova Zelândia voltará a impor o uso de máscara e vai limitar a reunião em bares, restaurantes e eventos para 25 pessoas a partir da meia-noite de domingo, depois de detectar nove casos da variante Ômicron após um casamento em Auckland, no norte do país.

O país conseguiu conter a propagação da variante Delta, com uma média de cerca de 20 novos casos por dia. Mas tem visto um número crescente de pessoas entrando no território em quarentena obrigatória por estarem infectadas com nova cepa.

A Nova Zelândia estava buscando uma estratégia de zero covid até o ano passado, quando um grande surto da variante Delta a forçou a desistir dessas aspirações. Mas seus números permaneceram baixos. Nos últimos dois meses, a região registrou apenas algumas dezenas de novos casos por dia.

As fronteiras da Nova Zelândia estão fechadas para estrangeiros desde março de 2020. O governo adiou os planos de reabertura em fases de meados de janeiro até o final de fevereiro por preocupação com um possível surto de Ômicron na vizinha Austrália.

As pessoas que podem viajar para a Nova Zelândia sob exceções restritas devem se inscrever para permanecer em instalações de quarentena gerenciadas pelo estado. Cerca de 94% da população da Nova Zelândia com mais de 12 anos está totalmente vacinada e cerca de 56% dos elegíveis receberam doses de reforço.

adm

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