Apesar de Bolsonaro sugerir que Ivete “usava teta gorda da Rouanet”, cantora não tem projetos apoiados pela lei

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Ivete Sangalo ou sua empresa não tiveram projetos apoiados pela Rouanet, diferente do que foi sugerido nesta quarta-feira (5/1) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que insinuou que a cantora estava “chateada” por não utilizar a “teta gorda” do mecanismo de apoio a cultura.

A informação foi confirmada pela reportagem do Aratu On, por meio de verificação das informações disponibilizadas em dados abertos pelo próprio Governo Federal.

Nenhum projeto consta com o nome da IESSI Music Entertainment, empresa da qual Ivete é fundadora. Além disto, dois pedidos de incentivo são registrados com o nome da artista. Um não foi aprovado, e propunha, em 2017, a criação de uma animação, nomeada “Ivete Sangalo e a Máquina de Cronos”. O proponente é Bruno Cardoso Santoro.

Outro projeto chegou a ser aprovado, com valor de R$ 1.594.850,00, mas não teve valor captado. O item em questão foi um show beneficente promovido em 2016 em parceria entre Ivete e a Orquestra Juvenil da Bahia, projeto do grupo Neojiba, para captar recursos para o Hospital Martagão Gesteira. O evento aconteceu, sem apoio da Rouanet.

Desde a campanha presidencial em 2018, Bolsonaro ataca, sem provas e dados, a classe artística nacional, sugerindo que a maioria dos principais expoentes culturais são sustentados por recursos provenientes do apoio promovido pela Lei Rouanet.

adm

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