Pedreiro mata mulher em São Paulo e foge para se esconder na Bahia; vítima foi esquartejada

MUNDO

Uma discussão na noite de Natal terminou em um crime bárbaro em São Paulo. O pedreiro Assuero dos Santos Severo matou e esquartejou a mulher, Cláudia Almeida dos Santos, de 38 anos, colocou o corpo em uma mala e o jogou em um córrego. Depois, fugiu para a cidade de Tremedal, no sudoeste baiano, com as filhas do casal.  ele foi preso em Vitória da Conquista, na mesma região.

Cláudia foi vista pela última vez, pelos familiares, no dia 24 de dezembro, quando disse para uma prima que faria uma ceia e passaria a data comemorativa ao lado do marido, com quem tinha duas filhas. De acordo com a parente, a vítima tinha um amante na Bahia, mas estava disposta a deixá-lo pelo bem da família.

Em entrevista à TV Record de São Paulo, a prima disse: “Ela falava para mim que não estava mais aguentando, que era muita pressão do marido e que não sabia o que iria fazer. Estava muito apaixonada, mas não largava do marido por causa das filhas. Ela me disse [no dia 24 de dezembro] que sairia do trabalho e que faria a ceia para ficar ao lado do marido e das filhas”.

O CRIME

No último dia 24, véspera de Natal, Cláudia recebeu uma ligação do amante, o que fez Assuero sair do sério. Vizinhos relataram, inclusive, ter ouvido gritos vindo da casa da família. Depois, a mulher, que trabalhava como diarista, não foi mais vista.

Ao sentir falta de Cláudia, a família da mulher questionou o pedreiro, que mentiu sobre ter feito um boletim de ocorrência do desaparecimento. Dias depois, pegou as filhas e fugiu para Tremedal.

Investigando o caso, a Polícia Civil de São Paulo teve acesso a imagens de câmeras de segurança instaladas na rua onde a família morava e acharam o momento em que Assuero sai da casa carregando uma mala, onde estava parte do corpo de Cláudia.

Depois disso, o pedreiro se apresentou espontaneamente, na companhia de um advogado, em uma delegacia em Vitória da Conquista.

Em entrevista ao SBT, o delegado Luiz Gustavo Tortorelli Dutra afirmou ter ficado surpreso com a frieza de Assuero. “Em quase 20 anos de profissão, não me lembro de uma pessoa tão fria”, relatou.

adm

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