Justiça mantém em prisão preventiva médico suspeito de matar ex-companheira

REGIÃO METROPOLITANA SEGURANÇA

O médico Antônio Marcos Rêgo, suspeito de assassinar e abandonar o corpo da ex-companheira, a administradora Gabriela Jardim Peixoto, 35 anos, vai continuar preso. O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) determinou a manutenção da prisão preventiva do médico, que, segundo as investigações da Polícia Civil, abandonou o corpo da vítima às margens da BR-116, na altura de Feira de Santana. O crime aconteceu em agosto.

A Justiça liberou os veículos utilizados na noite do dia 22 de agosto, quando teria ocorrido o crime. Gabriela, no entanto, só foi encontrada no dia 28 do mesmo mês, após seis dias de buscas. O cadáver, já em estado de decomposição, vestia apenas uma calça jeans.

ntônio foi preso no dia 3 de setembro, após se apresentar à polícia, no Complexo de Delegacias do Sobradinho. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o médico teve o mandado de prisão preventiva cumprido. A solicitação havia sido feita ao Poder Judiciário e foi deferida durante o interrogatório dele.

Em entrevista ao Metro1 à época, o pai da filha da vítima, o administrador Osvaldo Peixoto, disse à reportagem que a filha do casal, uma garota de 12 anos, ficou informada da morte da mãe. Ele, que foi casado com Gabriela por dez anos, comentou que a notícia arrasou a família, que agora concentra esforços para acolher a menina.

“Minha filha morava com ela em Feira. Assim que a mãe sumiu, me ligou chorando, sentindo falta. Fui imediatamente até lá. Infelizmente, veio essa confirmação. Graças a Deus, nós criamos uma filha de um jeito muito saudável e ela me surpreendeu, está lidando com tudo com muita maturidade”, diz ele, que estava separado de Gabriela há quatro anos, tempo que ela estava com o médico suspeito.

adm

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