Caminhoneiros decidiram na noite deste sábado (16) que vão fazer nova paralisação no dia 1º de novembro, caso o presidente Jair Bolsonaro não atenda aos pedidos da categoria, como valor mínimo para o frete e mudança na política de preços da Petrobras, baseada atualmente no mercado internacional e que faz os preços dos combustíveis disparar.
A assembleia realizada neste sábado (16) reuniu representantes de três entidades representativas no Rio de Janeiro, incluindo participantes que lideraram a greve de 2018.
A Frente Parlamentar do Caminhoneiro Autônomo e Celetista fará a interlocução com o Planalto. “Nós, caminhoneiros autônomos do Brasil, estamos em estado de greve”, afirmou o deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), que preside a frente.
De janeiro a setembro desse ano, os preços de revenda registraram aumentos de 28% no diesel, 32% na gasolina e 27% no GLP, segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (INEEP). A perspectiva é de manutenção dessa tendência de alta devido às flutuações no preço internacional do barril de petróleo.