Em toda a sua existência o Esporte Clube Vitoria não tinha passado ainda por uma situação como a que vive no momento, em que se tem problemas até no carrinho que recolhe o lixo do barradão, deixando o centenário clube como uma verdadeira torrre de Babel, onde em cada andar e ou departamento se fala uma língua diferente e não entendida pelos demais, tendo tudo começado na era democrática implantada na agremiação, sem que se tivesse uma diretriz plausível e solidificada, muito embora a democracia seja necessária.
A partir de 2019 as administrações do clube foram catastróficas, as montagens de elencos efêmeras e bem abaixo das necessidades do clube, sem contar as transações financeiras que o levaram a ter um caixa irrisório, que não permite cumprir com seus compromissos sendo judicializado a todo tempo, tendo que cuidar mais de defesas, do que de projetos e ou buscar uma saída para atrair investidores.
Com tudo isso que vem assolando o Barradão sem que se tenha uma união, porque as ações passaram a ser pessoais, políticas de interesses de grupos e ou pessoal dos que de uma maneira ou de outra, esquecem que o prejudicado maior é o clube, que caminha célere para a série C do brasileiro com um time mambembe, sem qualidade e raça em campo, enquanto os menestréis administrativos se elganfinham nas redes sociais e nas reunições do Conselho Deliberativo do clube.
Por outro lado a degradação está tão séria que a divisão de opiniões atingiu aos sócios torcedores e torcedores de modo geral, que a todo momento se divergem em opiniões acabado por se desentenderem o que deixa amizades de anos abaladas, com a impossibilidade de uma coerência no que pode e deve ser feito no clube, acreditando que o Vitoria entrou em um labirinto cuja saída esta impossível de ser encontrada a tempo da queda fatal.
A situação no clube dentro e fora de campo não condiz com o seu centenário de conquistas, respeito e credibilidade, e que os futuros administradores se não forem novos paraquedistas, terão muitas dificuldades em que os trilhos tenham esta locomotiva de volta, que o cambalido leão volte a rugir em alto e bom som, que os débidos sejam amenizados e acordos cumpridos, é a única saída a ser encontrada nesta labirinto com escapes falsos.
Nunca um torcedor da velha guarda do Vitoria, podia imaginar que viveria uma situação de penúria vendo as torres da jaula desabarem em cima do leão, não tendo mais as orações do Monsenhor Sadock, e ou os altos brados de Zé Oswaldo dizendo “ Sou Vitoria, sou Feriado Nacional”, e de tantos outros como Carlinhos da Fiel.
#PRONTOFALEI@JOTAJOTA.