Foi concedida na quarta-feira (5), pela juíza Sueli Zeraik, da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Tremembé, em São Paulo, a prisão domiciliar ao ex-médico Roger Abdelmassih. Ele tentava desde março de 2020 reverter a decisão que o mandou retornar à cadeia. A informação é do jornal O Globo.
Abdelmassih foi condenado a mais de 173 anos de prisão pelo estupro de pacientes. Ainda não há prazo para que ele deixe o hospital penitenciário, onde está internado, em São Paulo.
Segundo o jornal, no despacho, a juíza aponta que Abdelmassih tem estado delicado de saúde e necessita de cuidados constantes que não seriam possíveis na unidade prisional.
A magistrada incluiu como exigência a permanência constante em seu endereço, com avisos prévios de saídas para atendimento médico; uso de tornozeleira eletrônica e perícia médica a cada seis meses.
O ex-médico chegou a receber o benefício da prisão domiciliar em abril do ano passado por ser considerado integrante do grupo de risco de contrair o coronavírus. No entanto, o despacho que concedia o benefício a ele foi revogada em agosto pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.