O ex-policial Derek Chauvin foi condenado, nesta terça-feira (20/4), pela morte de George Floyd, homem negro que morreu após ser asfixiado pelo agente. O crime ocorreu em Minneapolis, nos Estados Unidos, no dia 25 de maio de 2020. Na ocasião, Chauvin ficou ajoelhado sobre o pescoço de Floyd durante nove minutos enquanto ele dizia “eu não consigo respirar”.
A decisão do júri popular que analisou o caso foi unânime. Chauvin foi condenado por assassinato não intencional em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo. A promotoria também decidiu revogar a fiança para o crime de homicídio culposo.
Quase 40 testemunhas foram convocadas durante as duas primeiras semanas do julgamento, que foi iniciado no dia 29 de março. Entre elas, peritos médicos, policiais da ativa e aposentados, além do funcionário da loja que recebeu o dinheiro falso de Floyd.
A sentença de Chauvin deve ser anunciada em oito semanas. Somadas as condenações, segundo o Uol, o ex-policial pode ficar preso por até 75 anos. Conforme a CNN dos EUA, somente a condenação por homicídio não intencional em segundo grau tem pena máxima de até 40 anos.
Após a decisão, a família de Floyd emitiu um comunicado, através do advogado Ben Crump, comemorando a decisão. “O veredito de hoje vai muito além desta cidade e tem implicações significativas para o país e até mesmo para o mundo. Este caso é um ponto de virada na história americana e envia uma mensagem clara que esperamos que seja ouvida com clareza em todas as cidades e todos os estados”, disse o advogado.