Preço do pão francês e do botijão de gás disparam em Salvador, revela IPCA

REGIÃO METROPOLITANA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 0,81% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O valor é um pouco menor do que o aumento de fevereiro, de 0,93% e foi a maior inflação para um mês de março na RMS em seis anos.

Por outro lado, o índice baiano ficou abaixo da média nacional 0,93% e foi o sexto menor entre as 16 áreas investigadas separadamente pelo IBGE. A inflação mostra o aumento de preço das coisas compradas no cotidiano e o consumidor já tem sentido na pele o encarecimento de itens como o pão e o botijão de gás.

Os alimentos ficaram mais caros no mês, com aumento de 0,59%. No geral, segundo o IBGE, ficou 0,70% mais caro se aliemtar em casa. Os produtos panificados tiveram o maior peso nesse aumento, com quase 3%. o pão francês foi um dos maiores vilões, chegando a custar 3,93%.

As frutas também apresentaram aumento significativo de modo geral, com 3,79%. A manga aumentou 28,19% e o mamão cerca de 18,49%, tendo os maiores aumento dentre todas as centenas de produtos e serviços pesquisados no IPCA.

Os gastos com habitação tiveram uma pequena queda de 0,01%, mas englobam o segundo item com o maior peso na inflação de março em Salvador: o gás de botijão (4,91%). Por outro lado, no grupo também está o item que mais ajudou a segurar o índice na região: a energia elétrica residencial (-2,95%).

Dentre os nove grupos de produtos e serviços analisados, cinco apresentaram altas em março, na Região Metropolitana de Salvador. Com a maior alta percentual, o grupo transportes alcançou 3,90% foi a principal pressão inflacionária, por causa do aumento nos combustíveis (13,19% mais caro).

A gasolina foi o item que, individualmente, mais puxou o IPCA para cima, com 13,17% mas o etanol (15,99%) e o óleo diesel (9,52%) também aumentaram de forma significativa.

Apenas nos três primeiros meses, Salvador já registrou alta de 2,01% nos preços. Mesmo assim, está um pouco abaixo do índice nacional (2,05%), sendo o quarto menor entre os locais pesquisados. Nos 12 meses encerrados em março, a alta chega a 5,70%, mas ainda se mantém abaixo do acumulado no país como um todo (6,10%).

adm

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