Em Pituaçu, Bahia busca classificação na Copa do Brasil contra o Manaus

ESPORTE REGIÃO METROPOLITANA

O elenco principal do Bahia alternou triunfos e derrotas nas últimas seis partidas que disputou. Na mais recente aparição, contra o Fortaleza, pela Copa do Nordeste, foi a vez do revés, por 2 a 1. Sendo assim, em teoria, a gangorra pende para o lado do triunfo nesta quarta-feira, 7, diante do Manaus, pela segunda fase da Copa do Brasil. O jogo é às 21h30, em Pituaçu.

Um indicativo que corrobora com essa linha de raciocínio é o aproveitamento do Esquadrão contra times de menor expressão. Em jogos nos quais entrou como franco favorito, o time de Dado Cavalcanti atropelou. Bateu o Campinense (PB) por 7 a 1, no mata-mata nacional, e o Altos (PI) por 5 a 0, no certame regional.

A goleada sobre o Sport, por 4 a 0, também pode ser citada. Apesar de ser um gigante do Nordeste, o Leão da Ilha vem em fase tenebrosa. É vice-lanterna do Grupo B do Nordestão e foi eliminado pela Juazeirense na Copa do Brasil. Até aquele momento, não havia vencido uma partida sequer, a não ser pelo Campeonato Pernambucano. Tanto é que a diretoria demitiu o técnico Jair Ventura após nova goleada por 4 a 0, dessa vez para o Ceará

Ainda assim, contra o Manaus, o Bahia terá de quebrar uma sequência importante. O clube da capital do Amazonas, que subiu para a Série C em 2019, tem 100% de aproveitamento na atual temporada. Pelo campeonato estadual, venceu os cinco jogos que disputou. Na Copa do Brasil, eliminou o Jaraguá. No total, marcou 16 gols e sofreu apenas quatro em 2021.

A campanha na Terceira Divisão do ano passado foi regular. Ficou em quinto no grupo A da primeira fase do certame, com 26 pontos.

Passar à terceira fase significaria, além disso, alcançar a meta da diretoria tricolor estabelecida para a competição. O valor de premiação seria de R$ 1,7 milhão, gerando uma arrecadação acumulada de R$ 4,2 milhões. Para o Manaus, por ser do ‘Grupo III’ da CBF e ter adquirido premiações menores nas fases anteriores, a quantia arrecadada total seria de R$ 2,9 milhões.

Como é jogo único, não há espaço para vacilo. Diferentemente da primeira fase, o empate não garante o Bahia na próxima etapa do torneio, mas leva a disputa para os pênaltis. O adversário do vencedor na terceira fase será conhecido por sorteio, ainda sem data definida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Reforço na área?

O Bahia está de olho no atacante uruguaio Abel Hernández, de 30 anos, que está de saída do Internacional. Sem espaço na equipe treinada por Ángel Ramírez, o jogador é cobiçado pelo Fortaleza e pelo Tricolor baiano.

Com vínculo até o meio do ano com o Colorado, Abel teria recebido propostas das equipes nordestinas, segundo informações do UOL Esportes. Ainda conforme o portal, equipes mexicanas também sondaram o atleta, mas as tratativas não avançaram.

O entendimento da diretoria do Bahia é de que o salário e a pedida do uruguaio podem ser empecilhos para a realização da negociação. Porém, a proposta foi feita e as tratativas estão sendo realizadas.

Contratado na temporada passada, o centroavante não conseguiu se firmar como titular no ataque do time gaúcho. Até o momento, foram 31 jogos disputados e apenas seis gols marcados.

Com a possível saída do atacante Gabriel Novaes, que pertence ao São Paulo e pode ser vendido ao Red Bull Bragantino, o Esquadrão precisa de reforços no ataque. Atualmente, o único centroavante de origem no elenco é Gilberto.

O camisa 9 tem seis gols marcados em seis partidas na temporada, e é o principal destaque da equipe até agora. Porém, aos 31 anos, já demonstrou dificuldades para aguentar grandes sequências de jogos, algo que o Bahia terá de enfrentar durante o ano, em virtude do calendário.

*Sob supervisão do editor Daniel Dórea

adm

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