Moradores do município baiano de Itaetê, na Chapada Diamantina, testemunharam, na manhã de quinta-feira (25/3), uma situação inusitada. O suposto enterro de uma criança, ainda viva, teria deixado familiares e um grande número de pessoas em estado de desespero, no povoado de Colônia.
A situação ocorreu com uma menina de 1 ano e 10 meses. Segundo testemunhas relataram ao Chapada Notícias, os pais da menina procuraram o hospital local, na madrugada de quinta-feira (25/3), após a criança ter passado mal e, supostamente, o médico que estava de plantão “não teria dado a devida atenção ao caso. O médico informou aos acompanhantes que a menina teve uma crise convulsiva que resultou no óbito”.
De acordo com relatos, segundo o site, mesmo depois de providenciado o velório da criança, parentes da menina, que são evangélicos, disseram que um pastor havia tido uma visão na qual a menina estaria viva. Daí, os pais, parentes e vizinhos tiveram a iniciativa de desenterrar o caixão com o corpo da criança. Ela foi levada para a casa dos avós, onde a menina teria mexido o olho e apertado a mão de uma pessoa. Ela não sobreviveu.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais é possível ver o desespero da família com o pequeno caixão nos braços correndo em busca de socorro.
Procurada pelo Aratu On, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado na 12ª Coordenadoria de Polícia Civil (Coorpin/Itaberaba) e que situação está sendo investigada. Em nota, a PC disse que a causa da morte não estava definida no laudo. Confira abaixo:
Familiares procuraram uma unidade de saúde, após relatos de que o corpo da criança, de um ano e dez meses, teria se movido durante o velório, porém o óbito foi atestado por um médico. A causa da morte não estava definida no laudo. A polícia expediu as guias para que seja realizada a perícia, que vai definir a causa da morte, e coletou os depoimentos das testemunhas. O caso foi registrado, inicialmente, no plantão de Itaberaba, mas foi encaminhado à DT de Itaetê, que vai apurar.
A Prefeitura de Itaetê, por sua vez, emitiu um comunicado, através das redes sociais, no qual esclarece que a criança deu entrada no hospital municipal sem os sinais vitais e, na unidade, foi, prontamente, atendida pela equipe médica que tentou reanimá-la por 30 minutos, mas a menor não respondeu.