A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu nesta quarta-feira (24) o pedido de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 da farmacêutica Janssen, empresa do grupo Johnson & Johnson.
A agência informou que iniciou a triagem dos documentos enviados pela companhia, processo que ocorrerá durante as próximas 24 horas. Caso esteja faltando algum dado importante, a agência poderá pedir informações diretamente ao laboratório.
“A meta da Agência é fazer a análise do uso emergencial em até sete dias úteis, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório”, informou a Anvisa em nota divulgada nesta quarta-feira.
No Brasil, duas vacinas já obtiveram o registro definitivo pela Anvisa para aplicação na população: a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. A CoronaVac, em produção pelo Instituto Butantan, recebeu apenas a autorização para uso emergencial.
As vacinas da Pfizer e da Janssen já foram aprovadas também pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para uso emergencial. Entre os imunizantes que estão sendo aplicados no mundo, o da Janssen é o único que requer somente uma dose por pessoa.
Contrato assinado
Antes mesmo da empresa entrar com o pedido junto à Anvisa, o Ministério da Saúde já havia assinado o contrato com a Janssen, com anúncio oficializado na sexta-feira (19).
De acordo com o governo, os prazos para entrega das doses são: terceiro trimestre de 2021 – 16,9 milhões de doses; quarto trimestre de 2021 – 21,1 milhões de doses. O contrato da Janssen prevê o valor de US$ 10 por dose, e um pagamento US$ 95 milhões na primeira parcela.