Apresentadora chora ao vivo com vídeo de violinista que tocou no enterro da mãe

REGIÃO METROPOLITANA SAÚDE

A apresentadora do ‘Cidade Alerta’ da filial da Record TV em Goiás, Silvye Alves, se emocionou com o vídeo de um violinista que tocou no enterro da mãe, vítima da Covid-19. Nesta quarta-feira (17), a jornalista desabafou sobre o momento em que o Brasil enfrenta a pior fase da pandemia, com mais de 280 mil mortos, e não conseguiu segurar as lágrimas com a homenagem feita pelo jovem.

“O filho emocionou muito ao tocar violino no enterro da mãe. Meu Deus do céu. Ai… Para quem trabalha ali, tá vendo? O cemitério ali, total em respeito à família e ao violinista. Ele está totalmente compenetrado tocando a última canção. Gente, não dou conta de falar isso, não. Não tenho força de jeito nenhum como apresentadora”, desabafou.

“Ai, meu Deus, não dou conta. Me perdoa. A imagem é tudo, né? A gente não precisa falar em cima da emoção das pessoas. A gente sabe o quanto está todo mundo sofrendo nesse momento”, afirmou a apresentadora, que em seguida começou a chorar. “Foi difícil, falei que não ia dar conta”, completou.

Em seguida, a jornalista continuou o desabafo e pediu desculpas por ter se emocionado. “As pessoas acham que a gente é de ferro, mas a gente não é. Não aguento mais gente pedindo UTI pra gente. Quem sou eu?! A gente não consegue. Nem dinheiro para isso a gente tem. Enfim… Me perdoem a emoção”, finalizou.

Mais tarde, Silvye voltou a falar sobre o assunto e publicou o vídeo da reportagem no Instagram.

“Meu coração foi consumido! Hoje achei que não conseguiria terminar o jornal… Uma cena tão forte me derrubou, eu não aguentei… As lágrimas contidas nesse um ano de pandemia foram arrancadas para fora… Dói demais sentir a dor dos outros! Eu sinto muito por todos que se foram e por aqueles que ficaram, sem ao menos poder velar e viver o luto… Que Deus abençoe a todos nós”, escreveu.

O caso

O violinista Rafael Borges, de 20 anos, atendeu o pedido da mãe e tocou durante o enterro dela, que aconteceu na última segunda-feira (15), no Cemitério de Messianópolis, em Moiporá (GO).

Selma Maria Borges, de 46 anos, estava infectada pelo novo coronavírus e morreu por causa de uma parada cardiorrespiratória em decorrência da doença. Segundo Rafael, antes de ser internada, a mãe pediu que ele tocasse seu hino favorito (“Que Bela Herança”) no enterro, caso ela não sobrevivesse.

 

adm

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