Com previsão para entrar em operação a partir da próxima semana, o Hospital Metropolitano será aberto com toda sua capacidade voltada para atender pacientes com Covid-19.
Segundo o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, serão 100 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 180 leitos clínicos. Dos clínicos, 120 farão parte da Unidade de Assistência Respiratória (UAR), nova estratégia adotada pelo Estado com foco em recursos fisioterapêuticos.
A nova modalidade de leitos, conforme explicou Vilas-Boas, contará “com fisioterapeutas preparados para auxiliar os pacientes, focados em evitar a necessidade de internação na UTI”. De acordo com ele, trata-se de uma “estrutura intermediária entre a enfermaria simples e a unidade de pronto atendimento”.
“Vamos deixar para a UTI pacientes extremamente graves. Significa ampliar em toda a Bahia a possibilidade de atender pacientes que, pelos critérios de hoje, acabariam indo para a UTI. Isso está sendo feito em toda a Bahia. Na nossa rede são 14 hospitais com Unidade de Assistência Respiratória. Enfermarias que estão sendo transformadas em tratamento intensivo ficioterapêutico em 24h. Estamos criando um bolsão de atendimento alternativo que vai poder fazer frente a essa parcela de pacientes que não são tão graves”, explicou em entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Bahia.
O secretário de Saúde disse ainda que o Hospital Metropolitano será entregue na próxima semana, assim que for instalado o tanque criogênico de oxigênio, de 60 toneladas, que teria atrasado o processo de abertura. “Nosso maior desafio foi conseguir oxigênio. São tanques criogênico de oxigênio, que estão em falta no país. Conseguimos esse tanque, que chega em Salvador amanhã [sexta-feira, 12]. Vai ser instalado nesse fim de semana, tempo em que médicos estão sendo contratados”, disse.