Suspeito de encomendar morte do próprio pai é preso durante velório; “era apenas pra roubar”

REGIÃO METROPOLITANA SEGURANÇA

Um homem foi preso durante o velório do próprio pai, no município alagoano de União dos Palmares, por ter encomendado a morte do familiar. Leandro Bonifácio da Silva aguardava o velório do empresário José Nildo Bonifácio, de quem era filho adotivo, quando os agentes da Polícia Militar o detiveram.

Imagens gravadas pelas pessoas que estavam no velório mostram a forte comoção ao ver a prisão enquanto esperavam a chegada do corpo de José para velá-lo. “Crime esclarecido, o filho matou o pai”, diz o policial.

Os investigadores esclareceram o assassinato em menos de 24 horas, na chamada Operação Judas Iscariotes, que contou até mesmo com suporte aéreo. De acordo com o Primeiro Impacto, do SBT, A primeira pista encontrada por eles foi o carro utilizado pelos criminosos. O veículo estava abandonado em uma região de mata e passou por revista na delegacia, o que revelou a presença da habilitação do filho adotivo no quebra-sol.

Posteriormente, a investigação apontou que o carro havia sido alugado por Leandro no dia 24 de janeiro. O verdadeiro proprietário foi localizado, mas não possuía qualquer passagem policial, e pôde levar o automóvel embora.

Segundo o policial militar Nilton Rocha, durante a prisão em flagrante do responsável por encomendar a morte de José, “os familiares dele não acreditaram no momento”. Porém, diz o agente, tudo mudou “a partir do momento que ele mesmo confessou, na frente dos familiares, que tinha mandado apenas roubar o pai, não matar”.

Mais tarde, na delegacia, Leandro admitiu que havia pago R$ 3 mil pela morte. Agora, além dele, outra pessoa está presa pelo crime, mas três suspeitos de envolvimento continuam foragidas. A polícia também acredita que os autores materiais do assassinato do empresário teriam cometido outro homicídio, na Zona da Mata do estado.

Ainda de acordo com a investigação, a violência contra José Bonifácio foi motivada pelo desejo do filho adotivo de ficar com todo o patrimônio do pai, entre dinheiro, chácara e outros imóveis, visto que teria direito aos bens. A vítima prestava serviços à prefeitura de Joaquim Gomes, em Alagoas, e foi morta em uma estrada de terra que dá acesso a uma usina na segunda-feira (1/2)

adm

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