A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou na sexta-feira (29) que recebeu um pedido do registro definitivo da vacina feita pela farmacêutica britânica AstraZeneca, com a Universidade de Oxford e em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O pedido de registro definitivo permite que a imunização seja feita em qualquer indivíduo, que não apenas nos grupos prioritários. Com esse pedido, a vacina também pode ser comercializada.
O processo para o registro definitivo é um pouco mais longo, podendo durar até 60 dias. Em comunicado, a agência declarou que buscará concluir o procedimento em menos tempo.
“Devido ao estágio das avaliações já realizadas, buscando superar os prazos legais estabelecidos, a Anvisa manterá total prioridade na análise para fins de concluir o processo no menor tempo possível”, diz a nota da agência.
O consórcio Oxford/AstraZeneca e a Fiocruz já começaram a apresentar as documentações da vacina. O primeiro pacote de informações foi entregue à Anvisa em outubro do ano passado.
Depois de entregar 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca importadas da Índia, a Fiocruz aguarda a chegada de lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir novos lotes.
A perspectiva da fundação é que sejam fabricadas até 50 milhões de doses até abril e 100,4 milhões até julho deste ano.