Uma executiva da área de saúde de 45 anos foi reinfectada por uma nova variante do coronavírus em Salvador proveniente da África do Sul, informou no final da noite de quinta-feira (7/1) o Jornal O Globo. A descoberta, segunda no Brasil, foi feita por cientistas do Hospital São Rafael.
A preocupação dos médicos, segundo a publicação, é a possível facilidade de propagação da mutação E484K. A novidade foi informada ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), que não tinha se pronunciado até a publicação desta reportagem.
“Esse tipo de estudo é essencial para compreender a propagação da pandemia e identificar a tempo mudanças no vírus que possam ter impacto na transmissão e nas vacinas”, destacou Bruno Solano, do Hospital São Rafael.
Ainda segundo o Jornal O Globo, a vítima teve coronavírus duas vezes: uma no mês de junho e outra quatro meses depois, em outubro.
“Temos questões importantes em aberto. Uma delas é o impacto sobre as vacinas. Outras se essa mutação tem maior infectividade ou mesmo maior patogenicidade. Estamos tentando descobrir”, sustentou a cientista Marta Giovanetti, uma das autoras da descoberta.