Um dos presos pela morte do cabo da Polícia Militar Derinaldo Cardoso dos Santos durante um assalto em Mesquita, no Rio de Janeiro, confessou o crime no último domingo (6/12).
Segundo a polícia, Jonathan Targino e um comparsa foram encontrados escondidos em um imóvel na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, após uma ação de equipes Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar (SSI), do 14º BPM (Bangu) e do 2º Comando de Policiamento de Área, apoiadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). Ambos choraram depois de serem localizados.
No mesmo dia do crime, Jhonny Silva Quirino da Cruz foi preso. Além dos três localizados, um homem está foragido. O policial de 34 anos foi baleado na cabeça durante a ação criminosa, oocrrida na sexta (5/12). Ele ainda chegou a ser socorrido ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) e deu entrada em estado gravíssimo, passou por uma cirurgia de emergência e foi levado ao Centro de Tratamento Intensivo (CTI), mas não resistiu.
De acordo com a Polícia Militar, os bandidos fugiram em um veículo roubado da Prefeitura, levando os ocupantes reféns. Momentos depois, os reféns foram liberados e o carro acabou abandonado pelos criminosos na Avenida Brasil, na altura de Realengo.
Militares receberam denúncias de que a arma usada para assassinar Derinaldo estava escondida em uma localidade conhecida como Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. No endereço indicado, os agentes encontraram um revólver calibre 38 com numeração raspada e cinco munições.
O cabo Cardoso completaria dez anos na corporação no próximo mês, deixa esposa e dois filhos. O corpo dele foi enterrado sábado (5/12) no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.