Brasil deve se preparar para estender auxílios e estímulos à economia, avalia FMI

REGIÃO METROPOLITANA

Um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta quarta-feira (2) avalia que o fim do auxílio emergencial e dos estímulos econômicos feitos em reação à pandemia do novo coronavírus irão reduzir o consumo e afetar a recuperação econômica do Brasil.  De acordo com o documento, o país vai sofrer com uma retirada abrupta das medidas, uma vez que persistem os efeitos da crise da saúde gerada pela pandemia.

 

No relatório, segundo reportagem da Folha, a instituição sugere que as autoridades estejam preparadas para fornecer apoio adicional na área fiscal. Outros alertas já haviam sido feitos ao Brasil pelo FBI.

 

Afirmou ainda que o Banco Central deve considerar afrouxar ainda mais a política monetária, ou seja, avaliar novos cortes na taxa básica de juros, caso a inflação e as expectativas de inflação permanecerem abaixo da meta, mas com um acompanhamento cuidadoso das implicações para a estabilidade financeira e fluxos de capital. Atualmente, a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, está em 2% ao ano.

 

Tanto o presidente da República, jair Bolsonaro (sem partido) quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, negam a possibilidade de continuidade do auxílio emergencial.  O benefício, atualmente no valor R$ 300, é pago pelo governo para aliviar os impactos da pandemia sobre o orçamento familiar e terminar em 31 de dezembro.

adm

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