Por JOTA JOTA.
Com a esperança de ser um dos finalistas da série B, o Barcelona de ilhéus, caçula da FBF, acabou ficando pelo caminho, com uma campanha, muito, mas muito abaixo do organograma traçado pela direção do clube, devido a contratações errôneas, principalmente na coordenação e direção do futebol, permitindo que as contratações de atletas, estivessem à cargo do diretor contratado.
Outro erro capital, fora a administração à distância, sem um pré-posto, dentro do clube, para evitar os desmandos que aconteceram no período de preparação, as dispensas de jogadores por motivos escusos, e com o segundo escalão, achando que mandaria bem mais que o pri meiro, devido a confiança depositada. Algumas atitudes, fizeram com que em menos de 60 dias, o clube sofresse três reviravoltas cruciais.
Não poderia dar mesmo certo, um clube iniciar atividades, com quem já havia realizado pífia direção à frente do Fluminense de Feira, do próprio Colo Colo, e o resultado foi o que se poderia esperar, outro fracasso, principalmente, pela forma de contratações, e do grupinho amigo. Quando pode tomar pé da situação, o CEO Weliton Nascimento, tentou tomar para sí, as rédeas de uma carruagem já totalmente desgovernada.
Chamou todos às falas, tomou atitudes drásticas, mas o mal já estava feito, nem mesmo algumas contratações realizadas posteriormente, conseguiram UNIR um grupo totalmente dividido, e com essências ocultas, e totalmente fora de visão. Pudemos ver claramente na partida diante do Colo Colo, a inércia de um elenco, cujas orientações do treinador Agnaldo Liz, jamais foram seguidas na etapa complementar. Time do Baba do Campo do Lasca em Salvador, não tem defesa LETÁRGICA, e sem atitudes, como a do Barcelona no Mario Pessoa.
Não estamos tirando aqui, a conquista do Colo Colo, que tem um elenco UNIDO ao seu treinador, agindo com garra, e muita determinação, buscando e conseguindo o seu intento, de chegar a finalíssima da competição. Mas sim comparando a diferença de atitudes dos dois elencos.
Não me venham querer agora, culpar as últimas contratações, Agnaldo Liz, Magnata, e os dois atletas do Atlético de Alagoinhas, 30% por cento de um elenco, ainda na matemática, é menor do que 70%, do elenco contratado erroneamente no início dos trabalhos. Falta de orientação e de aviso não foi, muita gente de dentro do mundo futebolístico, tentou alertar sobre o começo do trabalho, e com quem ele seria feito. Mas…
Agora o leite está totalmente derramado, e acredito piamente, de que o CEO Weliton Nascimento, e sua diretoria (acéfala ao futebol), possam mudar a estratégia, e agir diferentemente do trabalho de 2020, mas todo tropeço, tem sim senhor suas lições tiradas, e o recomeço, pode ser calcado em objetivos, cujos pés precisarão estarem fincados, em verdadeiros expertises do futebol. Antes só, do que malacompanhado.
Não adianta ficarmos remoendo o passado, este deve ser sim visto, mas apenas pelo retrovisor, apenas para ser os erros, evitando repeti-los. Nem todos os dirigentes, com cursos na CBF, são e ou serão expertises no futebol, muitos não passaram por lá, e acumulam sucessos por onde passaram, não fracassos, como dois em um só ano Fluminense, e Barcelona, um verdadeiro torpedo de naufrágios.
O futebol da Bahia, precisa de investimentos, tal como o Barcelona, Unirb e Canaã, estão se propondo a fazer, e que precisa de continuidade, estes tropeços não podem ser impedimento, para a sequência de um trabalho, é observar muito bem, o terreno a ser pisado no futuro.
Futebol, é coisa muito séria, e diferente em modo administrativo, é preciso ter jogo de cintura, e evitar as mazelas que o mesmo apresenta, porque no FANTÁSTICO MUNDO DA BOLA, nem tudo que RELUZ É OURO, e muito menos, O QUE BALANÇA CAI.
#PRONTOFALEI.
