Araci: Crianças que foram internadas após tomar água são diagnosticadas com rotavírus

REGIÃO METROPOLITANA SAÚDE

Sete das 15 crianças que passaram mal na cidade de Araci e foram hospitalizadas após beberem água, foram diagnosticadas com rotavírus, uma doença ocasionada pela ingestão de água ou alimentos contaminados por vírus. Um inquérito policial foi aberto para apurar o caso.

Na última semana, dois adultos que ingeriram a mesma água foram internados e diagnosticados com a mesma doença, e uma criança de 1 ano e 8 meses não resistiu à contaminação.

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, o resultado dos exames saiu no domingo (20). As crianças estavam internadas em um hospital de Feira de Santana.

Cerca de 23 pessoas do povoado de Lagoa do Boi foram internadas após ingerirem a água. Os sintomas apresentados foram vômitos, diarréias e dores abdominais. Até segunda-feira (21), duas crianças ainda estavam hospitalizadas no Hospital de Araci.

Apesar da suspeita de que a água estivesse contaminada, a Empresa Baiana de Águas e Abastecimento (Embasa) garantiu que testes foram feitos e não houve nenhum sinal de contaminação. Por conta disso, a prefeitura de Araci investiga a caixa d’água usada pelo povoado.

Desde as primeiras vítimas, amostras da água foram colhidas pela prefeitura e encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Salvador, para serem examinadas. Os resultados ainda não ficaram prontos.

Até o momento, o abastecimento na zona rural do município está sendo realizado através de carros-pipa do Exército até que seja descoberta a origem da contaminação.

A Embasa afirma que “desde que a suspeita de que a água distribuída na comunidade de Lagoa do Boi, no município de Araci, foi levantada pela Vigilância Sanitária, devido a episódios de mal-estar na população local seguidos de hospitalização e um óbito, a empresa iniciou uma série de medidas visando a segurança da saúde da população local”.

“Os resultados obtidos até agora indicam que a água distribuída na localidade tem cloro residual dentro de padrão recomendado pelo Ministério da Saúde e não tem presença de microrganismos nocivos à saúde ou que coloquem em risco a saúde da população”, completou.

adm

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