Um homem, que não teve o nome divulgado, foi condenado a nove anos de prisão por decapitar sua própria filha de 14 anos enquanto ela dormia. O crime aconteceu em maio deste ano, no condado de Talesh, no Irã. As informações são do jornal britânico DailyMail.
O assassinato de Romina Ashrafi gerou uma grande polêmica no Irã, onde a mídia considerou que esse feminicídio e infanticídio refletiam a “violência institucional” de uma República Islâmica “patriarcal”.
A mãe da vítima pediu pena de morte para seu marido. “Embora as autoridades judiciais tenham enfatizado o ‘tratamento especial’ dado a este caso, a decisão do tribunal horrorizou a mim e a minha família”, disse Rana Dashti em declarações à agência Ilna.
“Quero que meu marido nunca mais volte para nossa cidade”, acrescentou a mãe, que pediu que a sentença fosse revista e ele fosse condenado à morte.
A jovem havia se apaixonado por um homem quinze anos mais velho que ela e chegou a fugir de casa após o pai se recusar a dar permissão para ela se casar. O homem com quem Romina Ashrafi queria casar, Bahman Khavari, também foi condenado a dois anos de prisão.