A Bombril foi punida pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) no caso ‘Kresprinha’. O Conselho de publicidade recomendou a sustação da propaganda da marca. Após as críticas, a empresa havia anunciado que o produto, no portfólio há 70 anos, deixaria de ser produzido.
Ao todo, o Conar recebeu mais de 1.800 queixas contra a “Krespinha”. A decisão da 7° Câmara do órgão, que se reuniu na terça-feira (18/8), foi tomada por unanimidade. A decisão serve para orientar novos julgamentos e alertar outras empresas sobre o caso.
Em junho deste ano, a Bombril foi acusada de racismo por manter a esponja de aço em seu portfólio de produtos. No site da empresa, o produto era definido como “perfeita para a limpeza pesada”, sendo utilizada para a remoção de sujeiras e gorduras “de um jeito rápido e eficaz, sem esforço”.
Depois das acusações de racismo, a companhia pediu desculpas, e disse que não havia a “intenção de ferir ou atingir qualquer pessoa”. “Não há mais espaço para manifestações de preconceitos, sejam elas explícitas ou implícitas. A Bombril compartilha desses valores”, afirmou, na época.