No último domingo, quando da conclusão da primeira fase do certame baiano de 2020, onde quatro equipes se qualificaram para as semifinais da competição, pudemos ouvir em algumas emissoras, os lamentos de torcedores, cujos clubes ficaram pelo meio do caminho, com campanhas pífias, e dentre eles dois considerados na Bahia, o Vitoria e o Fluminense de Feira de Santana.
Fluminense que tem uma torcida apaixonada, e que se manifestara na rádio Metrópole, corroborando com Edson Marinho, feirense e torcedor do Touro do Sertão, que indignado estava com seu time, aproveitou para cobrar ações da diretoria em exercício, cujas atitudes, não deram ao clube o custo benefício esperado, que era se classificar, e garantir novas competições em 2021. Em cima dos comentários do cronista, vieram as participações de feirenses, amantes do Touro.
Por falta de informações, e ou de transparência diretiva do Fluminense de Feira, torcedores relacionaram a má campanha do clube, com a parceria feita com o Barcelona de Ilhéus, o que não é verdade, se os fatos concretizados, fossem divulgados corretamente, como quase toda imprensa sabe. O Barcelona, fez uma parceria para utilizar o centro de treinamentos do Touro, enquanto o seu em Ilhéus, não fica pronto, e assim utilizar também o estádio Alberto Oliveira, para seus jogos da série B do baiano, isso se não for sede única., ainda não definido.
Não se pode tapar o sol com a peneira, e muito menos pegar água na bica, a má campanha do Flu, foi devido a falta de planejamento, e de melhores contratações por parte de sua diretoria, que através do diretor de futebol, acabou não qualificando seu time, que durante todo campeonato, claudicou na tabela, amargando resultados ruins, e insatisfatórios. Mas o torcedor, por ver uma parceria feita, e sem conhecer os fatos à fundo, claro que mistura o joio com o trigo, em um só bojo.
A verdade nua e crua, é que em Feira de Santana, as coisas do Fluminense, não deixam de ser iguais às do Vitoria em Salvador, e do Juazeiro Social Clube em Juazeiro, as vaidades pessoais, impedem a evolução dos clubes, os olhos são voltados apenas para os seus próprios umbigos, não permitindo que novas ideais e ideais, sejam implantados. O Vitoria, está em uma situação caótica, o Juazeiro morreu nas barrancas do velho chico, e o Touro do Sertão, o que vai acontecer com ele? Só não foi para o matadouro ainda, porque Feira de Santana é Forte, e o torcedor tricolor, é retado (no bom baianês).
Mas para todo fracasso, é necessário que se apresente um bode expiatório, então porque não a parceria com o Barcelona? Vejam que o time de Ilhéus é um clube empresa, e vem por deverás estruturado, mesmo que ainda no papel, pois a série B do baiano, não tem ainda uma data marcada, mas o CEO do clube e toda a sua diretoria, tem um ORGANOGRAMA pronto, para cinco anos, quando pretende chegar a uma série do brasileiro, e tem trancado a sete chaves, um time montado, treinador e meta de trabalho.
Agora, porque não vermos isso em um clube de massa como o Fluminense? Nem queremos comparar com o seu rival, ou melhor adversário Bahia de Feira, também um clube empresa, ou de dono como queiram, e que este ano tropeçou, mas tem uma meta, e vem surpreendendo a cada ano, tropeçar por acidente de percurso, tudo bem, mas não é isso que vemos a anos no Fluminense. Contratou mal, time mambembe, sem força nenhuma, e a direção de futebol, continua pecando, será que conhece mesmo do riscado?
Agora, é juntar os cacos, vir a público e se explicar, sem justificativa é claro, sentarem junto à mesa, organizarem um planejamento para 2021, iniciarem o trabalho como as escolas de samba, um ano antes, tudo começa na quarta-feira de cinzas, então já deveriam estar se mexendo, e não tentando pular fora do barco, que ficou a deriva. É destes dirigentes que o torcedor do touro precisa, deve cobrar, porque a cidade tem pessoas competentes, para administrar o clube, mesmo entendendo pouco de futebol, pois se cercaria de expertises para tal.
Pode levar tempo, mas este Touro do Sertão, precisa pastar onde existe abundância de capim.
#PRONTOFALEI.