Da Redação.
Os desrespeitos aos decretos de fechamento dos bares no Rio de Janeiro, vem causando inúmeros problemas, pelo não cumprimento dos protocolos, que deram a eles, liberdade de funcionamento, dentro da Pandemia. No sábado 4, em um bar um casal agrediu atacando verbalmente o superintendente de educação e projetos da Vigilância Sanitária do Rio, Flávio Graça, que é médico veterinário, mas trabalha para a Prefeitura Municipal do Rio. O episódio foi mostrado nas redes de tvs, nas programações de domingo, e viralizado nas redes sociais. No diálogo o fiscal explicava ao rapaz, que as cadeiras, e mesas, tinham que ficar a pelo menos 2 metros de distância “Cadê a sua trena? Eu quero saber como você mediu as pessoas. Por fim, ao chamar o homem de cidadão, veio o ataque por parte da mulher:
“Cidadão, não. Engenheiro civil formado e melhor que você. E nós pagamos o seu salário”
Ela é engenheira química, com especialização em administração de empresas, e tem 39 anos, e trabalhava na empresa de transmissão de energia “Taesa”, que ao tomar conhecimento da ação de sua empregada, emitiu uma nota pública, em que a demite, por não concordar com o acontecido, vejam a nota na íntegra.
“A Taesa é uma companhia comprometida com a segurança e a saúde não apenas de seus empregados, mas também com o bem-estar de toda a sociedade. Desde o início da pandemia da Covid-19, a Taesa implementou inúmeras iniciativas para proteger a saúde de seus profissionais e seus familiares, como o home-office para 100% do seu quadro administrativo, e a adoção de diversas outras medidas de proteção para as equipes que operam em campo.
A companhia não compactua com qualquer comportamento que coloque em risco a saúde de outras pessoas ou com atitudes que desrespeitem o trabalho e a dignidade de profissionais que atuam na prevenção e no controle da pandemia.
A Taesa tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo.
A Taesa ressalta que segue respeitando o isolamento e as mais rigorosas regras de prevenção ao coronavírus e que a empregada em questão desrespeitou a política vigente na empresa. Diante dos fatos expostos, a Taesa decidiu por sua imediata demissão.”