Baiano é expulso de posto de saúde ao usar calcinha como máscara; “não me habituei com outros tipos”

REGIÃO METROPOLITANA SAÚDE

O nome dele é Florisvaldo, mas todos o chamam de Flor. Ele está entre os assuntos mais comentados de Ipiaú, município que fica a 362 km de Salvador, pela utilização de uma máscara no mínimo pitoresta: uma calcinha. Ele alega que, por este fato, foi expulso de uma unidade de saúde localizada em frente à sua residência, na Rua do Posto. A cidade é uma das que preocupam a gestão estadual pelo número de casos da Covid-19.

O caso aconteceu na quinta-feira (4/6), mas ganhou repercussão no final de semana. Em sua defesa, Florisvaldo argumenta que tinha ido à unidade tomar uma injeção e acrescenta ter se conduzido ao local em outras duas vezes para ser submetido ao mesmo procedimento. A ordem para se retirar do espaço, segundo Flor, foi da enfermeira-chefe. Após a confusão, a aplicação do medicamento foi realizada em uma farmácia.

Florisvaldo

Após a história de Florisvaldo ter sido contada no site Giro em Ipiaú, a Secretária de Saúde informou que em todas as unidades de saúde do Município existem máscaras de tecido disponíveis para doação aos pacientes que não estiverem usando, permitindo assim que todos que chegarem aos postos sejam atendidos. Neste caso em particular, a enfermeira ofereceu máscara para o cidadão, mas o mesmo não aceitou.

A peça íntima feminina usada no rosto no lugar da máscara comum, segundo Flor, é porque não causa incômodo no seu nariz. “Não me habituei com esses outros tipos de máscara, me habituei com uma calcinha, que é um pano. Portanto, eu estou no aproveito do que a televisão falou, que se pode usar até um pedaço de tnt e qualquer pedaço de pano”, disse, ainda, ao site Giro em Ipiaú.

adm

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