O prefeito de Salvador e presidente nacional do Dem, ACM Neto comentou a saída de Henrique Mandetta do Ministério da Saúde e falou sobre o que espera do novo ministro, Nelson Teich.
Para o gestor da capital baiana, a permanência de Mandetta se mostrava “insustentável”, nos últimos dias, devido às divergências entre ele e presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Porém, ressaltou o trabalho do agora ex-ministro, o qual considerou “importantíssimo”.
“Não podemos deixar de ressaltar o trabalho importantíssimo de Mandetta, admitindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), com medidas que foram fundamentais para a preservação de milhares de vida. Hoje, se o Brasil tem um desempenho melhor que vários outros países, é graças a essa orientação técnica e científica que pautou Mandetta”, afirmou Neto.
Em relação a Teich, o prefeito de Salvador disse que é preciso aguardar para conhecer as diretrizes que ele irá adotar. Contudo, enquanto cidadão brasileiro, espera que o atual ministro dê “seguimento a uma política pautada por decisões técnicas, científicas e seguindo as orientações da OMS; e que ele coloque a preservação da vida das pessoas em primeiro lugar, mantendo uma interlocução com prefeitos e governadores e todo o Brasil”.
“Nossa preocupação principal é que não haja uma mudança radical na condução do governo federal em relação ao coronavirus, e que isso, depois, possa significar a perda de milhares de vidas”, concluiu o prefeito.
CONFIRA:
ACM Neto fala sobre saída de Mandetta e expectativa em relação ao novo ministro da Saúde. Saiba mais: https://bit.ly/2Vz8n8C
Em seu perfil no Twitter, Neto ainda complementou que Mandetta sai aplaudido, por ter enfrentado a pandemia com equilíbrio, responsabilidade e respaldo.
ACM Neto✔@acmneto_
@lhmandetta sai aplaudido do Ministério da Saúde pq enfrentou a pandemia do coronavírus com equilíbrio, responsabilidade e respaldado pela ciência.
Esperamos que o seu sucessor continue, como fez Mandetta, adotando medidas que priorizem a vida das pessoas nesse momento de crise. Caso contrário, o governo federal será diretamente responsável pelo crescimento desenfreado da Covid-19 e a morte de milhares de brasileiros.