Estudo indica que coronavírus no Brasil evolui de forma mais controlada, mas subnotificação pode mascarar dados

SAÚDE

A epidemia do novo coronavírus no Brasil estaria evoluindo de forma mais lenta e controlada do que em outros países, como China, Itália, Espanha e Estados Unidos. A conclusão foi apresentada em um estudo realizado por um grupo de especialistas da PUC-RJ e da Fiocruz, divulgado inicialmente pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo publicação do UOL, o trabalho, que é assinado por 14 profissionais, aponta que esse crescimento mais lento no número de casos pode estar relacionado ao fato de o país ter tomado medidas de contenção logo no início da epidemia. Mas também, alerta o estudo, à subnotificação e à demora na notificação dos casos.

“Embora parte deste efeito possa estar sujeito a medidas de contenção, exceto se o Brasil apresentar duas dificuldades na mensuração do total de casos, as quais serão aplicadas: ausência de uma política de teste abrangente e atraso dos resultados e notificações”.

O Ministério da Saúde anunciou ontem (1/4), que subiu para 241 o número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil — aumento de 39 mortes em 24 horas. A taxa de letalidade é de 3,5%.

No total, são 6.836 casos oficiais confirmados no país até agora, segundo o governo — 1.121 diagnósticos em um dia. A região que mais concentra casos confirmados de covid-19, segundo o Ministério, é a Sudeste (4.223). Na sequência estão Nordeste (1.007); Sul (765); Centro-Oeste (504) e Norte (337).

adm

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