Uma proposta apresentada no Senado prevê auxílio de até R$ 3.135,00 para trabalhadores com carteira assinada. O pagamento seria feito enquanto durasse o estado de calamidade no país. Por outro lado, patrões não poderiam demitir esses empregados por 12 meses após o fim do pagamento do auxílio.
De acordo com informações do UOL, a medida é parte do pacote de ampliação do auxílio emergencial pago pelo governo federal a algumas categorias. O Senado ainda vai votar a matéria, que, se aprovada, seguirá para apreciação da Câmara dos Deputados.
A proposta determina ainda que o INSS, e não o patrão, pague os primeiros 15 dias de afastamento do trabalhador diagnosticado com a Covid-19. Também seriam beneficiados padres, pastores, mineiros, caminhoneiros, agricultores familiares, motoristas de transporte escolar e trabalhadores das artes e da cultura.
Mães com menos de 18 anos passariam a ser beneficiadas com o auxílio, além de homens que são chefes de família e não possuem companheira. Além dos recursos, o texto também propõe a suspensão de até quatro parcelas de empréstimos feitos pelo Fundo de Financiamento ao Estudante da Educação Superior (Fies).