Hoje vivemos momentos bastante tensos, complicados como á décadas não se vivia. A terceira guerra mundial não foi nuclear como se previa ou se pensava. A batalha é contra um vírus que resolveu nos incomodar, desafiar. Anos a fio e salvo raríssimas exceções, fomos pouco a pouco, destruindo o nosso habitat, com a poluição, desmatamento, políticas públicas errôneas, exploração desenfreada das matérias primas existentes e desequilibrando ecossistemas, com a nossa ganância, mentalidade economicista, arrogante e prepotente.
Fomos nos afastando uns dos outros e ficamos longe bem longe, do abraço fraterno…
Sempre achamos que a natureza não se revoltaria ou se rebelaria contra nós.
E este planeta começou a mostrar a sua ira, através das mudanças climáticas, desastres e catástrofes quase que diárias, chamando a atenção do ser humano, que algo estava errado e que o Planeta estava grávido e precisava de parir.
Pouco ou nada foi feito, para alterar o estado dos acontecimentos, apesar dos avisos sistemáticos de muito boa gente.
O Planeta Azul á muito que nos chamava a atenção para a porcaria que andávamos a fazer, nós não ligamos nenhuma para os abusos e avisos.
Agora aparece o Covid-19, de uma forma tão agressiva, que provoca uma crise mundial. Os países decretam estado de emergência, e a nível mundial a situação é de pânico.
As pessoas ficam em casa, leiem livros, ouvem os familiares, descansam, partilham momentos, brincam com os filhos e ensaiam novas maneiras de amar.
Escutam mais, dão risadas, gargalhadas, outros rezam pela manhã, tarde e noite. Descobrem-se na conexão, recuperam o tempo perdido e alguns melhoram.
A inconsciência deu lugar a consciência e o planeta sorri e agradece.
E depois do pânico todos se abraçaram varias vezes, lamentando aquilo que se foi e os entes queridos perdidos. Fizeram analogias e repensaram novas formas e conceitos de viverem em comunhão e curarem o Planeta Azul, já que eles agora estavam sãos.
A consciência coletiva sobrepora-se à individual e o medo dera lugar à união de todos…
Até Sempre,
Até Breve,
Ricardo Ferreira.