Falôôôô: A Opinião de Jota Jota: ATÉ QUANDO SERÃO COADJUVANTES?

ESPORTE REGIÃO METROPOLITANA

Esta, é uma pergunta que não deve ser calada, e muito menos esquecida pelos torcedores da Bahia Esportiva, com relação às participações de nossas equipes na Copa São Paulo de Juniores, pois só se conseguira chegar a uma final, e assim mesmo, deixando escapar o título, através do Bahia, ou seja, não se ganhou nada até aqui. Nesta quinquagésima primeira edição do campeonato, apesar do número, não se obteve êxitos, mesmo tendo levado para a competição, cinco agremiações, três do interior e a dupla BA VI. As interioranas como quase todo o sempre, deram adeus ainda na primeira fase, onde se classificavam as duas primeiras de cada Grupo, formado por 4 equipes. Bahia e Vitoria, passaram em seus grupos, chegando à fase do mata, mata. Bem, aí vieram as complicações, quando enfrentaram as duas equipes paranaenses, o Paraná Clube, e o Athlético Paranaense, onde não foram além de um empate no tempo normal, e perderam nas cobranças de pênaltis, mostrando acima de um despreparo, a displicência nas execuções dos mesmos, os meninos mostraram mais poses, do que seriedade. Mas o porquê, e a culpa de tudo isso? A falta de comprometimento de nossas agremiações, com esta competição cinquentenária, e que abre o calendário esportivo do país. Os baianos, não levam à sério, e muitos menos ao pé da letra, a importância de jogar a competição, e acham que vão ganha-la com o pé nas costas, e falo mais sobre os dois grandes da capital, que possuem infra estruturas, bem maiores que os irmãos do interior, que também acham que montar o time, é o mesmo que o baba, ou a pelada da esquina, tira-se par ou impar, e escolhe quem vai jogar, se mandam para a capital paulista, para um pequeno FUTEBOL-TUR, aquele em que se mostra nada, e você acha que já viu tudo. O primeiro objetivo da competição, é revelar jogadores, dando aos mesmos, a grande oportunidade de serem vistos, e atingirem seus objetivos futuros, e depois triunfar na competição, que dará não só ao clube, mas também a eles, um reconhecimento único, pois todos os olhos esportivos, estão voltados para a Copinha. Então, para que ir e jogar apenas 4 jogos, 3 deles com times praticamente sem expressões, e na primeira dificuldade, cantam Sula Miranda… “ARRUMA A MALA AÍ”, e ou a dos sete anões, “EU VOU, EU VOU, PRA CASA AGORA EU VOU”, E retomam o caminho de casa. Já passou da hora, de que nossos dirigentes trabalhem, para que os clubes em que administram, deixem de ser apenas coadjuvantes nos torneios em que participam, é muito pouco ser vice campeão, no brasileiro, chegar apenas na Sul Americana, cair de divisão e não voltar, e nas C e D, baterem e voltarem como se fossem um bumerangue. O torcedor quer e precisa de muito mais, vencer o certame baiano, é bom apenas para levantar um troféu, e nada, mas nada mais mesmo. Chega de serem apenas os que completam os números de participantes. O futebol baiano de forma geral, não ganhou nada, mas não ganhou nada mesmo, nas últimas décadas, foram apenas colocações medianas, e decepções na maioria dos campeonatos disputados. A observação, também é estendida à Federação Baiana de Futebol, que não move uma palha, além do trivial, para ajudar os clubes do interior. No certame pernambucano que começa também este mês, a federação estadual, vai dar 150 mil reais, por mês, para cada time do interior, dinheiro vivo, conseguido com o canal detentor dos direitos de transmissão, e por aqui, alguém sabe, quanto cada um receberá? Não os clubes do interior, mas os dois grandes da capital, possuem infra estruturas, melhores e maiores do que muitos times considerados grandes do nosso futebol, e querem viver sobreviver do nome, e da fama de serem também grandes, e eu pergunto, grande em quê? Nome e infra estrutura, não colocam taças nas galerias, e muito menos faixa de campeões e medalhas no peito. Chega. Tratem de levar o futebol em campo, muito mais a sério, do o que vem acontecendo no estado da Bahia, o administrativo financeiro, ajuda e muito, mas dentro das quatro linhas, que a fama chega, e tende a permanecer. É mais do que complicado conquistar a fama, mas muito mais é mante-la. #PRONTOFALEI.

adm

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