Dois policiais civis da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro foram, no começo da tarde desta sexta-feira (8), à casa do porteiro que prestou depoimento nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
De acordo com a Folha, os policiais foram à residência de Alberto Jorge Ferreira Mateus, no bairro da Gardênia Azul, para intimá-lo a depor novamente, mas parentes informaram que ele não estava no momento.
Segundo O Globo, os policiais usaram uma viatura descaracterizada para ir ao local, onde ficaram por aproximadamente dez minutos.
Em depoimento prestado no começo de outubro, Beto – como é conhecido – registrou a casa de número 58 do Condomínio Vivendas, onde morava o presidente Jair Bolsonaro, como destino do ex-policial militar Élcio de Queiroz, suspeito dos homicídios.
O porteiro também disse que, ao interfonar para a residência, identificou a voz de “seu Jair”. No dia em questão, o então deputado federal estava em Brasília, como mostram os registros de presença na Câmara dos Deputados.