Mortes por sarampo chegam a 12 em São Paulo

SAÚDE

O número de mortes no estado de São Paulo em decorrência de complicações do sarampo chegou a 12 neste ano. As três últimas vítimas foram um menina de 10 meses, de Itapevi, que não estava vacinada; um homem de 53 anos, de Santo André, e um menino de 1 ano, de Francisco Morato, ambos com precondições de risco – portadores de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e imunodeprimidos, que podem ficar mais vulneráveis à infecção.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (9) pela Secretaria de Estado da Saúde, mostram ainda que, até o momento, há 6.177 casos da doença confirmados laboratorialmente e 1.472, por meio de avaliação médica. Segundo a secretaria, 57% do total de casos se concentram na capital.

Doses da vacina tríplice (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba estão disponíveis desde segunda-feira (7) em todos os postos de vacinação do estado para crianças a partir de 6 meses e com menos de 5 anos, e poderão ser aplicadas até o dia 25 deste mês. O dia 19, um sábado, será o Dia D de combate à doença, com os postos de saúde abertos para vacinação.

A Secretaria da Saúde ressalva que a vacina é contraindicada para bebês com menos de 6 meses. A recomendação para quem tem crianças nessa faixa etária é evitar exposição a aglomerações e manter higienização e ventilação adequadas nos ambientes onde o bebê permanece.

Diante de qualquer sintoma da doença, como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, e manchas brancas na mucosa bucal, os responsáveis pela criança deverão buscar um serviço de saúde. Apenas o profissional de saúde poderá avaliar e dar as recomendações necessárias.

adm

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